Wednesday 27 February 2013

Polycystic Ovary Syndrome, the Thief of Womanhood

Today I read something interesting; something that defines what I feel about my condition, Polycystic Ovaries Syndrome. Someone defined it as "Thief of Womanhood"... and I couldn't have said it any better.
Since this Thief found it's way into invading my body, I have gained weight even though I've been eating a lot less, I have lost what defines me the most as a woman, my periods and my fertility, I have become hairier (uughhhhh) and my skin is chaotic. The thing about PCOS is that it makes you gain weight but you need to lose it, to help your own body control the PCOS... in my case and in a lot of other people's cases, it doesn't matter how much we exercise or diet. Nothing changes.
The body I once loved has completely disappeared and all to this Thief, who came silently one day and stole it all from me.
Honestly, most days... I feel like I'm trapped in an infinite loop.



xx

 - # Spirit Bear.

Friday 22 February 2013

Sunday 17 February 2013

We will always love you

Faz em Maio 2 anos. Passou tao rapido... Foi mesmo ha 2 anos? Podia quase jurar que foi ha coisa de apenas uns meses.
A ultima vez que te tive nos meus bracos, tu ja nao respiravas. Tinhas um ar sereno e inocente, de quem partiu demasiado cedo.
Antes de ter engravidado, nao fazia a ideia de que podia ser assim tao feliz, nem de que podia criar amor de forma tao expontanea e sincera.. Quando olho para tras, apesar de vomitar de 15 em 15 minutos e das hormonas que me descontrolavam e faziam chorar, sei que era feliz contigo dentro de mim. Todos os scans, todos os heartbeats, todas as visitas a midwife, todos os desejos e especialmente todos os pontapes.
Nao percebo o que aconteceu ate hoje mas comecei a ter contraccoes e as aguas rebentaram. Tinhas apenas 5 meses e meio e era demasiado cedo para ti. Apesar de ter pedido e implorado por ti, nao havia nada que podessem fazer.
Depois de muitas horas de trabalho de parto, nasceste... mas nao houve choro. Houve apenas silencio e um aperto enorme no meu coracao.
O teu pai esteve sempre ali ao nosso lado, a fazer me festinhas na cabeca e apesar de nao ter dito, sei bem que esperava tambem algum tipo de milagre.
Pouco depois de ter voltado para casa, em vez de sairmos para ir passear contigo, saimos para ir ao teu funeral.
Em casa, tivemos de mudar tudo, pois a casa toda estava preparada para a tua chegada.
Apesar do pouco tempo que passamos contigo e apesar das lagrimas derramadas e das saudades, fizeste nos muito felizes. Encheste nos o coracao de amor, felicidade e luz!

Ha dias assim... as saudades apertam e nem eu, nem ele sabemos o que fazer para as aguentarmos.



xx

 - # Spirit Bear.

Friday 15 February 2013

Aventureira


Depois de me perder em Londres, achei interessante a possibilidade de me perder nos arredores da minha cidade. Apanhei o autocarro errado e fui parar a Belton, voltei a Bradwell fazer o que tinha a fazer e quando era hora de regressar apercebi me do meu grave erro matematico e das suas consequencias: tinha de voltar a pe. Abracei a minha aventura com todo o gosto e coragem, ate que depois de andar uns quantos minutos apercebi me que nao fazia a minima ideia de onde me encontrava. Com a ajuda telefonica da minha amiga e o google maps, avancei ferozmente nesta minha quest ate ter ido dar a uma rua sem saida. Felizmente, lembrei me que o meu Sir Knight Vitor trabalhava por esta zona e com a sua ajuda e da minha fiel amiga encontrei o seu posto de trabalho. Gracas a eles e ao Google maps, acabei sentada e quentinha na cantina do trabalho do meu senhor, a escrever este post que marca o fim da minha quest.


xx


 - # Spirit Bear.


Thursday 14 February 2013

St. Valentine's Day


Para todos os namorados, casados, apaixonados e tambem para todos aqueles que ainda procuram a outra metade, Feliz Dia de S. Valentim!

S. Valentim era um padre romano que foi executado neste dia, 14 de Fevereiro, por casar jovens casais em segredo; o emperador Claudius proibiu o casamento por achar que os soldados solteiros lutavam melhor do que os casados porque os casados, tendo familia, teriam mais medo de morrer e deixar para tras as suas mulheres e filhos. S. Valentim, descordando por achar que o casamento era uma coisa sagrada que todos tinham direito, decidiu casar em segredo todos os jovens casais que o desejavam.
Eventualmente, Valentinus foi capturado, preso e torturado.
Muitos jovens casais deixaram flores a porta da sua cela como sinal de agradecimento por Valentinus lhes ter proporcionado o que era deles por direito. A filha de um dos guardas da prisao onde S. Valentim se encontrava, tambem era contra o facto de ele estar preso e admirava-o pela sua atitude nobre; todos os dias o ia visitar, oferecendo-lhe a sua amizade, falando durante horas a fio.
Valentinus acabou entao por ser executado, deixando para tras um bilhete a sua fiel amiga, que naqueles dias solitarios o alegrava.

E' uma historia de tristeza e amor, mas muito mais importante, e' tambem uma historia de fieldade e amizade; as bases do amor.
Acho que e' isso que celebramos neste dia, o facto de podermos escolher com quem estamos e de sermos felizes ao seu lado. Os problemas que atravessamos juntos, a amizade que temos um pelo outro... O amor que alimentamos e fazemos crescer.
Nao digo que tenha de haver um dia especial para isso, todos os dias devemos celebrar o amor de quem temos ao nosso lado... mas ja que houve alguem que lutou pelos nossos direitos e vivemo num mundo que tanto nos consome... porque nao fazer uma pausa e aproveitar este dia? Porque nao ter apenas mais uma "desculpa" para mimarmos quem amamos?

xx

 - # Spirit Bear.

Wednesday 13 February 2013

Uma visita a London



Antes de ontem, as 5.30 am, acordei a muito custo para enfrentar a mini aventura de ir a Londres sozinha.
Sai de casa com o meu Wolf (que como o gentleman que ele e' insistiu em levar me a paragem apesar de ter de voltar para casa depois para se preparar para ir trabalhar) e juntos enfrentamos a noite (sim, ainda era de noite as 6 e 20) e o frio da rua comprida e silenciosa. Esperamos cerca de mais 20 minutos pelo autocarro, que naquele frio, pareceu mais 1 hora. Finalmente sentadinha e a ouvir a musica do MP3 dele, o autocarro partiu... Passamos por Acle, Norwich e finalmente Thetford, uma cidade linda e delicada com um rio que a atravessa; estatuas e arvores em todos os cantos e a neve a acrescentar magia a sua beleza e encanto. Seguimos em direccao a cidade seguinte de nome desconhecido e comecei a sentir os efeitos de 2 horas e meia de viagem; suores frios, tonturas, nausea e uma ansia enorme de finalmente chegar ao meu destino. As seguintes 2 horas passaram lentamente e em sofriemento (quem sofre de enjoo sabe o quanto se sofre!) com apenas a neve leve e suave do outro lado da janela a distrairem me e a alegrarem-me.
Obviamente, a alegria da neve foi devorada pelas ruas sombrias de Londres... Como detesto Londres... As ruas sujas e escuras, os predios aruinados pelo tempo e vandalismo, as pessoas stressadas, carrancudas e apressadas pa irem a lado nenhum a empurrarem-se umas as outras.
Quando cheguei a Victoria Coach Station apressei me a sair daquela estacao sobrelotada para ir apanhar ar e curar o enjoo. Soube me bem aquele ar fresco e a neve a cair me no rosto. Olhei a minha volta tentando encontrar o meu caminho naquela cidade estranha e decidi me a seguir por uma rua que me pareceu mais amigavel. Segui-a durante algum tempo ate chegar a outra paragem de metro... tinha me metido na rua errada! Sem saber onde estava e para onde tinha de ir tentei perguntar as pessoas com olhar menos assustador se sabiam onde era a tal rua mas os fellow londoners mostraram se menos que uteis. Lembrei-me entao que o meu telemovel tinha uma app qualquer que dava para ver os mapas (mas que nao era grande coisa) e mandou me ir para Regent Street. Sem saber onde era simplesmente voltei para tras, de volta onde tinha comecado, enganei me mais 2 vezes no caminho mas com a ajuda dos mapas na ruelas de Londres, la encontrei o caminho certo. Ao ver o alto monumento que me era familiar, apercebi-me que estava mesmo a chegar ao destino e relaxando, aproveitei para parar e comprar uma garrafa de agua... mas claro que ate essa simples task nao iria ser sem percalço... Long story short, com a minha voz miudinha e baixinha ate pedir uma garrafa de agua pode se mostrar um problema capaz de desesperar empregados de balcao experientes.
Depois de perto de 10 minutos a tentar resolver o meu problema da agua (que foi resolvido pelo homem a deixar o balcao, dar a volta, vir ter comigo e deixar me envergonhada), voltei a fazer me ao caminho. Feliz por ter chegado ao Consulado, entrei sacudindo a neve de cima de mim, apenas para voltar a ser mandada para a rua. Pois e', apesar de tar em Inglaterra o Consulado tem os costumes portugueses e fecha para hora de almoco, da uma as duas e apesar de ser apenas meio dia, ja nao valia a pena entrar como o porteiro me disse, por isso, la voltei eu para a neve e para o frio. 
A fome comecou a apertar e refugiei me no Starbucks com um blueberry muffin e um cappuccino durante uma hora ate comecar a sentir o efeito da lactose no meu estomago e ter de ir deitar tudo fora...
De volta ao Consulado, com a senha 340, esperei mais 40 minutos para chamarem o proximo numero, o 329, mais meia hora e depois de muitos insultos a moda portuguesa de outras pessoas tambem a espera, la chegou a minha vez (engracado que so me chamaram quando eu decidi que tinha de ir a casa de banho e quase perdi a vez por isso). Bem, tanta coisa, tanto sofrimento, tantos transportes e tantos enjoos para chegar la, checkarem me as fingerprints, darem me o cartao e mandarem me embora. Tanta coisa para ser chamada e em 2 minutos estar despachada..... 
 *sigh*
Estava tao atrasada ja para ir apanhar o autocarro que sai de la a correr e esqueci me de que tinha ainda de ir ao andar de baixo pagar pelo cartao de cidadao. Ainda tou a espera que a policia me apareca em casa!
Voltei a fazer o caminho de volta, ja bem decorado e por isso sem me perder pelas ruelas tristes, estacoes de metro e escadas rolantes kilometricas. No meio de vomitadelas e de enjoos por tantos transportes (incluindo as escadas rolantes!) la cheguei a Victoria apesar de ter ido dar ao lado contrario, visto tarem a fazer obras na estacao de metro e nao deixarem as pessoas passarem por certos sitios. Com apenas 10 minutos para ir apanhar autocarro e desamparada por ter ido parar ao outro lado da estacao de metro, perguntei a uma senhora para que lado era a Victoria Coach Station e depois de muitos thank yous la fui eu c toda a rapidez apanhar o meu autocarro de volta para a minha cidadezinha calma e longe do Inferno Londrino. 
Depois de mais de outras 4 horas de muito enjoo e dores de cabeca uma felicidade inexplicavel percorreu me o corpo quando da janela do autocarro vi as letras grandes e brilhantes que soletravam a palavra "ASDA". Nunca pensei ir me sentir algum dia tao feliz por ver essas letras de um supermercado que eu nem sequer gosto; 5 minutos depois o autocarro parou e dava entao por encerrada a minha viagem a Londres para ir buscar um mero cartao de cidadao.
Voltei contente pelas ruas vazias da cidade para casa, ainda enjoada mas feliz por estar longe de meios de transporte, de encontro a um prato quentinho de comida feito pelo meu Wolf.
Sem duvida, um dia muito cansativo mas foi a minha propria mini aventura..
Ah, e claro que Londres tem as suas coisas engracadas, as bicicletas de aluguer que se encontra em qualquer rua, patrocionadas pela Barclays; os casamentos nos barcos no rio Thames... mas nada se compara a beleza das ruas vazias da minha cidade, nem tao pouco ao privilegio do silencio e de poder andar a vontade sem ser empurrada por pessoas estranhas e stressadas.
It's good to be home!
xx

 - # Spirit Bear.

Sunday 10 February 2013

Decisoes, decisoes...

Passou quase um ano desde o meu primeiro post e so agora me deu para voltar a derramar a alma.
Finalmente recebi a minha cartinha e isso acordou todo o tipo de sentimentos em mim.
Durante mais de um ano tudo o que queria era engravidar, infelizmente, com estes quistos a fazerem me a vida negra, tal coisa mostrou-se impossivel. Para me distrair tentei arranjar emprego (coisa em que falhei miseravelmente), comecei a sair mais a noite (ja me fartei) e decidi voltar para a universidade.. Mas claro que nunca iria ser assim tao facil! Assim que arranjei emprego e fui aceite na universidade, recebi a minha carta para ir fazer o tratamento para engravidar. Ah! Que vontade de me rir e que desespero!
Desde que perdi o meu bebe, nao sei ser realmente feliz e sinto que parte de mim foi com ele. A medica disse que engravidar iria me ajudar a tapar este buraco que tenho na alma e no coracao mas por ter Polycystic Ovary Syndrome (hmm, nao sei bem o nome em portugues), tem sido dificil sequer ter ovulacao, quanto mais engravidar...
Obviamente que o que mais quero e' engravidar mas... e a universidade? E o meu emprego?
Nao tinha possibilidade de escolha e de repente tenho 3 cartas na mesa e so posso escolher uma.
Para o meu Wolf acho que e' muito simples, ter um montezinho de filhotes e vivermos happily ever after.
Na minha cabeca e' muito mais complicado, talvez pelo medo que sinto... Apesar que tenho de admitir que ja tive mais duvidas. Desde que ele me deixou claro o que ele queria, tornou se somewhat easier de me decidir.
Eu sempre soube o que queria... Engravidar. Mas sem saber o que ele queria, a minha cabeca comecou a andar a roda, numa espiral de medo. Medo de que ele quisesse algo muito diferente de mim.
...
A questao que se coloca e'.. Sera isso o mais certo? Nao estaremos a pensar mais com o coracao do que com a cabeca?


xx

 - # Spirit Bear.